O Gabinete de Segurança de Israel aprovou na noite de domingo (4) um plano para ampliar significativamente a ofensiva militar contra o grupo terrorista Hamas e assumir o controle da Faixa de Gaza. A previsão é de que o plano só seja implementado após a visita do presidente dos EUA, Donald Trump, à região, na próxima semana. Até lá, serão mantidos os esforços para se alcançar um cessar-fogo e um acordo sobre a libertação dos reféns mantidos em Gaza, segundo noticiou o Times of Israel.

O plano, apresentado pelo chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), tenente-general Eyal Zamir, prevê a "conquista de Gaza e a manutenção dos territórios". A autoridade afirmou que o plano prevê que as IDFs tomem o controle do território em Gaza, movam a população civil para o sul, ataquem o Hamas e impeçam o grupo terrorista de assumir o controle da ajuda humanitária.

O plano é gradual e se concentra inicialmente em uma área específica, ainda não definida, dentro da Faixa, antes de se expandir para outros lugares, segundo informou a emissora pública Kan no domingo, acrescentando que os intensos combates devem durar meses.

O gabinete de segurança também aprovou uma proposta para retomar o fornecimento de ajuda humanitária à Gaza, mas com a adoção de medidas que impeçam o desvio de suprimentos pelo Hamas em benefício de seus agentes. De acordo com a proposta, as IDFs assumiriam o controle do armazenamento da ajuda para que organizações internacionais e de segurança privada se encarreguem da distribuição de alimentos para as famílias de Gaza.