Para Daniela Russowsky Raad, presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul - FIRS, educação e informação são as melhores formas de combater o antissemitismo. "Infelizmente, isso existe e dificilmente a gente consegue se livrar. O antissemitismo, a meu ver, vem, em grande parte, devido à ignorância", disse a advogada de 34 anos em entrevista ao jornal Zero Hora, publicada nesta segunda-feira (13/01).

Ela citou o mapeamento feito pela Conib sobre o aumento das denúncias de antissemitismo pós 7 de outubro de 2023. "Isso só faz com que a gente tenha de trabalhar de forma ainda mais firme para combater o ódio."

Segunda mulher a estar à frente da instituição que representa a comunidade judaica do Rio Grande do Sul - a primeira foi Matilde Gus -,  Daniela vê a oportunidade como "resultado do trabalho de pessoas que foram plantando, deixando um espaço para o desenvolvimento, para que a gente quisesse vir também e continuar esse trabalho".

Ela deve à descendência mista - libanesa cristã por parte de pai e judia ashkenazi por parte de mãe -, sua valorização e respeito à pluralidade de ideias e diversidade de culturas. "É preciso valorizar o respeito ao próximo, à vida, à tolerância ao outro, ao diferente."