Os últimos 20 anos têm assistido uma proliferação de filmes e séries da televisão israelense, inclusive com grande sucesso em nível mundial. Mas, certamente, o cinema israelense não nasceu neste período de tempo e existe até mesmo antes da formação do Estado. Já a televisão israelense é um fenômeno tardio, do final dos anos 1960: Ben Gurion era contra essa ideia. Nestes mais de 70 anos da vida israelense, as mudanças que ocorreram na sociedade encontraram visibilidade nas telas do cinema e da televisão, refletindo os medos, dilemas, crises, realizações e conflitos de uma sociedade em constante mobilização, ando desde o medo pela sua sobrevivência física, como em “Hill 24 Doesn’t Answer” até temáticas como a homossexualidade na ultra-ortodoxia em “Einaim Pkuchot” (“Pecados da Carne”), o conflito israelo-palestino em “Paradise Now” no cinema e “Fauda” na televisão, entre outras. Sucessos mundiais como “Kadosh” e “Shtisel” trazem retratos de uma diversidade grandemente desconhecida do público e atestam a qualidade das produções israelenses. Bruno Szlak, pesquisador do Centro de Estudos Judaicos da USP e autor da tese de doutorado “Shtisel: a Ortodoxia Judaica chega à televisão” vai falar sobre tudo isso no programa 2.as Intenções da próxima segunda-feira (15), às 21h.

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Senha: 895306
(A sala será aberta às 20:45h)