22.05.25 | News-Em Pauta t6x5g
Ataque terrorista em Washington mata dois funcionários da embaixada de Israel; Trump atribui a ato “claramente antissemita” 336u25
Dois funcionários da Embaixada de Israel foram mortos a tiros em aparente ataque terrorista em Washington, na noite desta quarta-feira (21), durante evento realizado pelo American Jewish Committee (AJC) no Museu Judaico.
As duas vítimas, identificadas pelo ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, como Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, estavam saindo do evento junto com outras duas pessoas quando um homem, identificado como Elias Rodriguez, 30, de Chicago, abordou o grupo e disparou contra ele, segundo afirmou a chefe de polícia metropolitana, Pamela Smith, em entrevista coletiva.
Elias Rodriguez, de Chicago, foi visto antes do ataque andando de um lado para o outro do lado de fora do museu. Ele entrou no museu após o ataque e foi detido por seguranças do evento, disse Smith.
O presidente Donald Trump condenou o ataque, que classificou de “claramente antissemita” em comentário na sua rede Truth Social.
"Esses assassinatos horríveis em Washington DC, obviamente motivados pelo antissemitismo, devem acabar AGORA!", postou o presidente. "O ódio e o radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos!".
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou:"Foi um ato claro de violência covarde e antissemita. Não se enganem: vamos levar os responsáveis à justiça", publicou ele no X.
Yaron Lischinsky era assistente de pesquisa e Sarah Milgrim organizava visitas e missões a Israel. Eles estavam noivos e pretendiam se casar em breve.
Ao ser detido, Rodriguez gritou: "Palestina livre, livre", disse Smith. Smith afirmou que as autoridades não acreditavam que houvesse uma ameaça à comunidade.
O embaixador israelense nos EUA, Yechiel Leiter, disse que Lischinsky e Milgrim eram um jovem casal prestes a ficar noivos, e Lischinsky havia comprado um anel nesta semana com a intenção de pedir Sarah em casamento, o que pretendia fazer na próxima semana em Jerusalém.
O American Jewish Committee (AJC) condenou o ataque: “Sarah e Yaron foram roubados de nós”, disse o CEO do AJC, Ted Deutch. "Momentos antes de serem assassinados, eles sorriam, riam e aproveitavam um evento com colegas e amigos. Estamos em choque e com o coração partido enquanto tentamos processar esta imensa tragédia."