EUA oferecem recompensa de US$ 10 milhões por informações sobre atuação do Hezbollah na Tríplice Fronteira - Fundada em 1948, a CONIB – Confederação Israelita do Brasil é o órgão de representação e coordenação política da comunidade judaica brasileira.

19.05.25 | Mundo k5p36

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O governo americano anunciou nesta segunda-feira (19) uma recompensa de até US$ 10 milhões (quase R$ 60 milhões) a quem fornecer informações que permitam desarticular os canais de financiamento do grupo libanês Hezbollah na região da Tríplice Fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai, segundo noticiou a imprensa.

Segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, articuladores do Hezbollah na Tríplice Fronteira recorrem a uma ampla gama de atividades ilícitas para levantar recursos, como lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, contrabando de carvão e petróleo, comércio ilegal de diamantes, transporte clandestino de moedas em espécie, cigarros e artigos de luxo, além de falsificação de documentos e de cédulas de dólar.

De acordo com o Departamento de Estado americano, a organização também lucra com negócios legítimos espalhados pela América Latina, como construção civil, importação e exportação de mercadorias e transações imobiliárias.

A recompensa abrange informações que resultem na identificação e neutralização de fontes de renda, doadores, instituições financeiras, empresas controladas pelo grupo, companhias de fachada usadas para adquirir tecnologia ou quaisquer esquemas criminosos que beneficiem financeiramente a organização.

O pagamento é feiro pelos EUA através do programa "Rewards for Justice", que já distribuiu mais de US$ 250 milhões a mais de 125 informantes cujas pistas ajudaram a neutralizar ameaças à segurança nacional americana.

O Hezbollah é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Argentina, Austrália, Israel, Canadá, Países Baixos, pela Liga Árabe e pelo Conselho de Cooperação do Golfo.

O grupo foi apontado como principal responsável por dois grandes atentados na América Latina contra a comunidade judaica: em 1992 contra a embaixada de Israel e em 1994 contra a instituição judaica AMIA, ambos na Argentina.


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