O refém americano-israelense Edan Alexander, de 21 anos, foi libertado nesta segunda-feira (12) pelo grupo terrorista Hamas, após quase dois anos – 584 dias - em cativeiro na Faixa de Gaza. O jovem foi libertado nas imediações de Khan Yunis, no sul de Gaza, e levado à base militar de Re’im, das IDFs, próximo à fronteira do enclave. No local, o refém será recebido pelo enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, e sua família.

O presidente Donald Trump disse que espera mais libertações. Após falar por telefone com Trump e se reunir com Witkoff, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que enviará uma delegação a Doha para conversas sobre reféns, segundo noticiou o Times of Israel.

A libertação acontece na véspera de uma viagem pelo Oriente Médio do presidente americano, Donald Trump, que visitará Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar, um dos países mediadores entre Israel e Hamas na guerra de Gaza.

Em sua rede Truth Social, Trump agradeceu aos que tornaram possível a "notícia monumental" da libertação de Alexander, que ele chamou de "gesto de boa-fé". "Esperemos que este seja o primeiro dos os finais necessários para acabar com este conflito brutal", escreveu. O presidente americano também revelou que, com a libertação de Alexander, o número de reféns vivos mantidos em Gaza é de 20.

Antes dos anúncios, Netanyahu declarou que a libertação do refém não levaria a um cessar-fogo na Faixa de Gaza, nem à libertação de prisioneiros palestinos. O premier afirmou ter se comprometido a estabelecer "apenas um corredor seguro para permitir a libertação de Edan".