Um tribunal de Abu Dhabi condenou à morte 3 cidadãos uzbeques e outro réu à prisão perpétua pelo assassinato de um rabino israelense em novembro, segundo noticiou o site Times of Israel.

O tribunal considerou que o assassinato foi um ato "terrorista", concordando com a avaliação de Israel. Sentenças de morte estão sujeitas à apelação no país.

O Tribunal Federal de Apelações de Abu Dhabi considerou que o assassinato do rabino Zvi Kogan, de 28 anos, foi cometido pelos réus com “propósito terrorista”.

Kogan, que morava nos Emirados Árabes Unidos, era representante do Chabad-Lubavich, movimento hassídico ultraortodoxo que busca fortalecer a identidade judaica e aproximar os judeus do mundo todo de sua religião.

As evidências apresentadas no tribunal incluíram “confissões detalhadas dos crimes de assassinato e sequestro, juntamente com relatórios de perícias forenses e depoimentos de testemunhas”, de acordo com as sentenças.

Os Emirados Árabes Unidos já haviam confirmado as identidades dos três suspeitos de assassinato — Olimpi Toirovich, Makhmudjon Abdurakhim e Azizbek Kamlovich — como cidadãos uzbeques.

Após o veredito, o procurador-geral dos Emirados enfatizou o compromisso do país em combater o terrorismo e proteger todos os residentes, independentemente de sua religião ou etnia.

Kogan desapareceu em Dubai em novembro de 2024. Seu corpo foi encontrado alguns dias depois, na cidade de Al Ain, nos Emirados, que faz fronteira com Omã.