03.03.25 | Brasil 6c5ha
Em Convenção da ADL, em Nova York, presidente da CONIB destaca a urgência da luta contra o antissemitismo 4q6v3s
O presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, participou no domingo (2) da abertura da Convenção da ADL – Liga Antidifamação, em Nova York, que reuniu mais de cem representantes de 25 países para discutir temas como antissemitismo, discurso de ódio e intolerância.
Durante o encontro de três dias, especialistas e líderes de comunidades judaicas vão debater os desafios na luta contra o antissemitismo, que, segundo dados da ADL, atingem os maiores níveis desde a Segunda Guerra Mundial.
O diretor executivo da CONIB, Sergio Napchan, participa do evento atuando em articulações para a consolidação da parceria entre a instituição e a ADL, no sentido de trazer excelência para o trabalho que a CONIB desenvolve para a comunidade judaica brasileira.
Em sua página no Instagram , Claudio Lottenberg afirmou: “Hoje (domingo, 2) participei do 2025 ADL National Leadership Summit onde expressei minhas preocupações. Grande oportunidade de estar ao lado de Fernando Lottenberg, Marina Rosenberg, Johnathan Greenblatt, Juiz Carlos Alberto Mahiques da Argentina, Senador Schumer. Uma onda crescente de antissemitismo em diversas partes do mundo acendeu um alerta urgente. Esse fenômeno não ocorre de forma isolada, mas está diretamente ligado à normalização da intolerância e ao enfraquecimento da educação sobre o outro. Quando o preconceito é relativizado e o discurso de ódio ganha espaço, cria-se um ambiente perigoso que não ameaça apenas os judeus, mas todas as minorias que lutam pelo seu lugar na sociedade”.
Entre os temas envolvidos estão os desafios para enfrentar o antissemitismo nos campi universitários; a educação como ferramenta para combater a negação e a banalização do Holocausto e iniciativas junto aos governos sobre formas de combater o discurso de ódio antissemita. Acompanhe a programação: https://neverisnow.org/agenda/?_gl=1*lfhw2i*_gcl_au*MTE1NDU0NTU0MS4xNzQwOTk2NDYy
Um recente relatório conjunto da Liga Antidifamação (ADL) e da Universidade de Tel Aviv revelou que “o dia 7 de outubro ajudou a espalhar um incêndio que já estava fora de controle”.
No Brasil, uma pesquisa apontou um crescimento superior a 400% nas manifestações e ataques antissemitas. Em 2022, foram registrados no País 432 ataques contra judeus; em 2023, 1.774.
Outros países também registraram aumentos dramáticos no número de casos de antissemitismo, de acordo com dados coletados junto a agências governamentais, autoridades, organizações judaicas, meios de comunicação social e outros.
“É um tsunami de ódio contra as comunidades judaicas ao redor do mundo”, anunciou Jonathan Greenblatt, CEO da ADL, em declarações publicadas por ocasião da divulgação do relatório.
Parceira da CONIB e criada em 1913, a ADL é a principal organização mundial de luta contra a disseminação do ódio contra judeus e todas as formas de antissemitismo e preconceito. É líder global na luta contra o antissemitismo, no combate ao extremismo e à intolerância e atua na defesa da democracia e de uma sociedade justa e inclusiva para todos.