O presidente da CONIB, Claudio Lottenberg, falou ao Rivo.News, em entrevista a Gabriel Wainer, sobre a sua carreira, como médico oftalmologista, à frente do Hospital Albert Einstein, a família, a relação da medicina com a teoria quântica, a sua luta pelo combate ao antissemitismo e ao discurso de ódio e a fé. “Acho que a fé, de certa forma, nos inspira dentro de uma crença e principalmente na relação médica ela cria um vínculo de confiança”.

Falou sobre a dificuldade de ‘chegar às pessoas’ quando fala sobre Israel e antissemitismo: “Quando se fala de uma cultura, levando-se em consideração a diversidade, que é uma grande riqueza, pontos de vista nem sempre convergentes, que também é uma riqueza, pluralismo, e educar significa dar transparência com uma certa isenção, esse cenário tem se mostrado mais complexo”.

Lottenberg se mostrou indignado com declarações infelizes de autoridades, que fazem com que o preconceito contra judeus aumente. “Quando eu falo sobre Israel, sobre o que está acontecendo em Gaza, é importante dizer que aquela guerra não é entre judeus e palestinos. É uma guerra entre o mundo democrático e da liberdade contra uma sociedade autoritária e que hoje é patrocinada pelo Irã, através de métodos terroristas. E quando vejo meu País se alinhando, independentemente de críticas que poderiam ser feitas ao atual governo de Israel, ao que há de pior no mundo eu tenho que me manifestar”.

Falou ainda sobre o trabalho da CONIB. “A CONIB tem três pontos principais de atuação: a luta contra toda manifestação de antissemitismo; segundo é trabalhar os eixos daqueles que tentam banalizar o Holocausto e minimizar a sua importância e o terceiro é lutar contra aqueles que querem deslegitimar a existência do Estado de Israel, em especial aqueles que dizem que não têm nada contra os judeus, mas contra os sionistas. Como dizia o rabino Jonathan Sacks: essa é a versão moderna dos antissemitas”.

Assista a íntegra da entrevista em: https://www.youtube.com/watch?v=TiBOyswwYxk