13.01.25 | Mundo 33u70

Semente de mil anos é cultivada em Israel e vira árvore sem equivalente no mundo 2xj26

Reportagem do The New York Times publicada pela Folha de S. Paulo no último dia 12/01, relata a curiosa história sobre o  o bálsamo de Gileade, uma resina fragrante e altamente valorizada também conhecida como bálsamo judeu, que servia de base para perfumes, incensos e remédios.

Dizia-se que o bálsamo era colhido de uma planta cultivada em um oásis ao redor da bacia do mar Morto. A planta desapareceu da região até o século 9º d.C., desencadeando um debate de longa data sobre sua identidade científica.

"Nos registros antigos, as descrições variam", disse Sarah Sallon, diretora de pesquisa em medicina natural no Hospital Hadassah em Jerusalém. "Na época antes de Cristo, dizia-se que a planta tinha o tamanho de uma árvore. Mas no primeiro século o historiador romano Plínio a descreveu como um arbusto que se assemelhava a uma videira."

Em 2010, Sallon obteve uma semente misteriosa dos arquivos arqueológicos da Universidade Hebraica, esperando que pudesse germinar. A semente foi descoberta em uma caverna durante uma escavação dos anos 1980 em Wadi el-Makkuk, um canal de água de inverno no deserto setentrional da Judeia, e estava se deteriorando no armazenamento.

Após determinar que a semente ainda era viável, a equipe de pesquisa de Sallon plantou, brotou e cuidou dela. Quando a casca foi datada por carbono entre os anos 993 d.C. e 1202 d.C., um pensamento ocorreu a Sallon.

"Eu me perguntei se o que germinou poderia ser a fonte do bálsamo de Gileade", disse ela. Com a suspeita de que sim, ela nomeou o espécime de Sheba.

Desde então, a muda de mil anos cresceu e se tornou uma árvore robusta de 3,6 metros de altura e sem equivalente moderno.

A ressurreição de Sheba —mantida em segredo do público por 14 anos— é detalhada em um estudo publicado em setembro do ano ado no periódico Communications Biology.

"Por que o atraso entre a germinação da semente e a publicação da pesquisa? A razão é que eu queria ter certeza de que Sheba não era o bálsamo de Judá, algo que eu só saberia definitivamente pelo cheiro", afirmou Sallon.

Como se viu, Sheba não só não tem um cheiro distinto, mas é mais provável que seja a fonte de um bálsamo diferente do mencionado nas Escrituras.

 


Receba nossas notícias 226b2q

Por favor, preencha este campo.
Por favor, preencha este campo.
Por favor, preencha este campo.
Invalid Input

O conteúdo dos textos aqui publicados não necessariamente refletem a opinião da CONIB. 

Desenvolvido por CAMEJO Estratégias em Comunicação